Objetivos do blog

Uma grande oportunidade, de mostrar meus trabalhos e de outros artistas.
Pintando e escrevendo, minhas emoções, sonhos, dores, visões, paixões, o meu mundo de dentro de minha alma, de dentro para fora, sem regras.
Qualquer que seja a forma de expressão escolhida, criar é penetrar no nosso próprio interior, trazendo à tona tudo que de melhor possuímos, o que, em contato com o mundo externo, é capaz de comover e emocionar o outro.

Criar é sair de dentro da própria casca e voar em direção ao infinito.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Primavera com Arte-Exposição virtual-Raphael Art Gallery

 A Raphael Art Gallery,apresenta com a curadoria e direção de Edmundo Cavalcanti,a exposição virtual "Primavera com arte"uma homenagem a chegada da Primavera.

A exposição teve seu inicio no dia 28 de Outubro com seu termino em data não determinada.

A exposição completa podera ser visualizada e apreciada no albúm de fotos  de Edmundo Cavalcanti e da Raphael Art Gallery no Facebook. nos links abaixo:

Primavera com Arte

Raphael Art Gallery

Participam desta exposição 48 talentosos artistas de todo o Brasil,com pinturas,esculturas e fotografias.Lindas e criativas obras de arte.

Conheçam todos os participantes e suas obras.:


















sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Exposição virtual "Inspirações"-Raphael Art Galley

 A Raphael Art Gallery apresenta mais uma exposição virtual "Inspirações".Participação de 53 artistas  nacionais de todos os 4 cantos do Brasil.Pintura,escultura,colagem,arte textil e outras técnicas e estilos.

Organização e direção do artista plástico,poeta e colunista de artes Edmundo Cavalcanti.






Veja toda a exposição no link:







sexta-feira, 28 de maio de 2021

A arte é resistência.

 A arte é resistência.

Já presenciamos no passado algumas ideologias totalitárias tanto na Europa quanto no Brasil tentando calar a arte e os movimentos artísticos e culturais, através da censura e/ou corte de verbas, fato estes que infelizmente ainda presenciamos nos dias atuais.

Mas no Brasil, a partir de 1922 com a semana de arte moderna encabeçada por ícones de nossa cultura como Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Anita Malfati, fazendo parte do mesmo momento também o próprio Oscar Niemeyer, mostraram ao mundo a nossa força, resiliência e resistência a qualquer tentativa de calar nossa voz e nossa arte através de qualquer que seja o instrumento utilizado ou falsos argumentos.

A arte é sobretudo uma ferramenta de resistência, é fundamental para a manutenção da cultura de um povo.

A arte vai muito além de onde nossa imaginação possa chegar e esta presente em nosso dia a dia.

"Apesar das dificuldades causadas pela pandemia e as restrições impostas pelas autoridades sanitárias, acertadamente em minha opinião, a arte mostra sua resistência com ajuda da tecnologia, através das Lives e eventos virtuais na Internet, em todos os segmentos e vertentes das artes."

A arte é livre, a arte é resistência.

 

Autor: Edmundo Cavalcanti

 

terça-feira, 11 de maio de 2021

A arte de Gêiza Barreto por Ana Mondini

Gêiza Barreto
Nasceu em Salvador – BA é formada em Informática, com pós-graduações e MBAs nas áreas de Tecnologia, Finanças e Gestão.
Apesar de ter obras autorais mais antigas, foi a partir de 2016, quando resolveu dedicar-se integralmente à arte, que começou a produzi-las em maior quantidade e, aos poucos, foi percebendo e refinando a sua minha identidade.
O seu trabalho abstrato deriva, em grande parte, do fovismo e do expressionismo, tendo influência de vários artistas desses movimentos. Além de Kandinsky e Miró, que são as suas maiores referências, as cores de Matisse e as criaturas que aparecem nas obras de Paul Klee também são muito presentes em seus trabalhos. Seus retratos sofrem maior influência do realismo e do pós-impressionismo. Minhas maiores referências no retrato são Paul Cézanne e Van Gogh.
Usa, preferencialmente, a pintura em técnica mista, onde costuma incluir colagens.
Gêiza,também participou e participa de diversas exposições seja presenciais ou virtuais no Brasil e no Exterior.

                                                              Texto de Edmundo Cavalcanti.

Confiram e entrevista completa no site:

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SOBRE A AFINAÇÃO NAS PINTURAS DE GÊIZA BARRETO

Mesmo em meio à mistura de técnicas, as pinturas abstratas da artista Gêiza Barreto   apresentam-se em interessante uniformidade

Harmonizadas para um mesmo fim, a saber, a  composição final da imagem, as colagens, as  pinceladas, etc. conciliam-se de forma tal que  não mais aparece a costura entre cada um  desses efeitos.

A inexistência de um ponto de fuga conduz  nossos olhos a um passeio pelo plano, com  pequenas pausas em cada uma das formas  inseridas, gerando um movimento interno no espectador.

Os retratos de Gêiza Barreto, por sua vez, definem bem o lado realista da face humana, através de manchas e linhas de expressões “sem filtro”, mais precisamente, sem camuflagens, que marcam ainda mais a firmeza do olhar de personalidades impactantes.

Por um lado, o repertório da artista oferece movimentos musicais, causados pelo balanço das formas, ora orgânicas, ora geométricas, tonalizadas por uma alegria semelhante àquela da Bossa Nova. E, pela perspectiva do retrato, apresenta a densa e, paradoxalmente, serena expressão do indivíduo advinda da força da experiência.

Enfim, sem nos ocuparmos em buscar um ponto em comum entre os distintos tratamentos realizados pela artista, é interessante observar que enquanto o ponto forte da abstração existe por algo que não se revela de imediato, ele ressurge nos retratos justamente pelo oposto.
Texto: Ana Mondini
Crítica de Arte Doutora em Filosofia, Artista Plástica e Idealizadora da “Galeria Virtual - Filosofia & Arte”.
Ana Mondini

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sexta-feira, 19 de março de 2021

Ana Mondini- Conexão com a totalidade- por Edmundo Cavalcanti

Nasceu em Curitiba-PR e tem formação Superior em Pintura, pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (UNESPAR) e, também Graduação, Mestrado e Doutorado em Filosofia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Aos 10 anos pintou sua primeira tela,e somente aos 19 anos iniciou sua bela trajetória na arte.Foi onde segundo suas palavras uma "Conexão com a totalidade"
Sempre apaixonada por muitos pintores e suas pinturas 
como, por exemplo, “Os Unicórnios” de Gustave Moreau, as pinturas de Gustav Klimt, os Monocromos de Yves Klein, e, após “experienciá-la” pessoalmente, a Monalisa de Leonardo "Sempre me impressionei muito com a ousadia cromática e formal do Henri Matisse. Acredito que este último exerça efetivamente maior influência sobre meu trabalho artístico"palavras de Ana.

Durante a faculdade de pintura, Ana ensaiou muitas técnicas e poéticas,tentando definir parcialmente seu estilo. Parou de pintar durante o doutorado para refletir sobre a ligação entre a escrita e a pintura, as palavras e as imagens, com base na ideia de autorretrato dos “Ensaios” de Montaigne. Assim que entregou o texto final da tese, voltou imediatamente a pintar, no final de 2019. E agora pinta com a maior constância possível...
Para Ana,a Arte talvez seja capaz de ampliar as perspectivas e as realidades, através dos diversos planos de significação sensível que ela oferece tanto para o artista executor quanto para o espectador. E, em relação à pintura, em específico,ela fica com o Deleuze quando ele diz que sua tarefa é “a tentativa de tornar visíveis forças que não são visíveis” e fazer-nos ver a presença.
Usa basicamente a tinta acrílica explorando, literalmente, sua plasticidade, com a criação de relevos nas pinturas, e busca a harmonia com a combinação de cores saturadas.

Série Portais.
Em alguns casos, suas pinturas envolvem um campo poético mais literal. As pinturas de insetos, por exemplo, inseridas na Série “Portais”, procuram trazer o microcosmos para dimensões mais elevadas, nos dois sentidos do termo. A Série “Portais”, como um todo, procura chamar a atenção para a possível existência de realidades paralelas espelhadas pela imaginação, que, ao meu ver, também pode ser considerada uma fonte de conhecimento.


Série Mulheres Cósmicas




Já a Série “Mulheres Cósmicas” consiste na impremeditada representação de uma experiência sensível e que, ao que tudo indica, mostra a conexão entre o feminino e a criação do mundo, ou melhor, a criação de mundos.







Série Luminous


A Série “Luminous”, por sua vez, quebra a moldura da poética mais aproximada da figuração indo em direção à pura percepção óptica. Nessas pinturas estabeleço um jogo de aproximação e afastamento entre o olho do espectador e a luz de LED, promovendo efeitos ópticos muito interessantes, que não envolve apenas o olho e a tela, mas também o entorno imediato.







Atualmente, Ana dirige a “Galeria Virtual - Filosofia & Arte” onde realiza exposição de artistas, com comentários sobre as obras, com o intuito de incentivar artistas iniciantes, assim como, divulgar obras de artistas já reconhecidos. E, principalmente, aproximar o público em geral das artes visuais. Recentemente, coloquei no ar o canal no YouTube “Entrevistas com Artistas & Afins”, tendo em vista os mesmos objetivos.

Suas principais participações em exposições:

- Exposição Virtual Coletiva “São Paulo que eu Amo”
Organizada por Maria dos Anjos Oliveira (Anjos Art Gallery) e Edmundo Cavalcanti (Raphael Art Gallery), 2021.

- Exposição Virtual Coletiva: “Arte sem Limites”
Organizada por Edmundo Cavalcanti (Raphael Art Gallery), 2020.

- Exposição Coletiva INTER_MEDIOS:
Palacete dos Leões, Espaço Cultural BRDE, Curitiba-PR, 2014.

- Exposição Coletiva “Minha tela não craquela”:
Sala de Exposição da EMBAP, Curitiba- PR, 2013.

- Premiada em 1º lugar na 3ª Mostra de Artes Visuais de Paranaguá
Casa da Cultura Monsenhor Celso. Paranaguá, 2011.



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Edmundo Cavalcanti

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

“A costura em cores de Yara Delafiori” por Ana Mondini


Yara Delafiori nasceu na cidade de São Paulo/SP, Brasil.
Formada em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas.
Já participou e participa de divesas exposições.
Suas principais exposições nacionais e internacionais.
-SESI Ourinhos - Exposição individual. Tema: Colcha de Retalhos e o Universo Feminino. Janeiro de 2020.
-37º Paralela 02/2020. OCA Parque Ibirapuera, São Paulo. Exposição Coletiva, por Anjos Art Gallery-Curadoria Maria dos Anjos Oliveira.
-“Janelas da Alma/Portas do Coração” – Exposição Coletiva Virtual 3D por Anjos Art Gallery. Julho de 2020
-“Arte é vida”, por Raphael Art Gallery Virtual. Setembro de 2020.
-“Carroussel Du Louvre” Paris, por Anjos Art Gallery, Outubro de2019.

 


A pintura de uma mulher coberta por uma colorida colcha de retalhos vai muito além de um belo retrato, ainda mais quando se trata de repetidas pinturas e com mulheres distintas, como realizou a artista Yara Delafiori em sua série intitulada "Colcha de Retalhos e o Universo Feminino".

Em cada pintura, uma mulher real e nua, sensualmente coberta apenas por uma colcha, é representada a partir da observação de uma fotografia. Com delicadas pinceladas percorridas ao longo da pele feminina, e suaves nuances tonais, Yara Delafiori confere habilidoso realismo a cada uma das imagens. E as cores vibrantes das colchas de retalhos constituem boa parte da paleta, conferindo às pinturas intensa vivacidade.

A colcha de retalhos, com graciosidade e transparência, expressa outro aspecto relevante das obras, a saber, a poética na qual o espectador será envolvido: cada retalho do manto simboliza uma das experiências de cada uma das mulheres representadas. Experiências tais que ao serem remendadas conferem sentido e harmonia às histórias vividas.

Os pedaços da colcha de retalhos confundem-se com as emoções, que, por sua vez, fundem-se às cores: a própria colcha de retalhos, composta por inúmeras vivências, ou melhor, por pequenos planos sincrônicos cromáticos remendados, torna-se, portanto, uma belíssima composição! Mais precisamente, a reconsideração da própria história através da transmutação de infinitas emoções, que se encontram entre terríveis dores e maravilhosos júbilos, resulta em íntima ligação entre a arte e a vida!


A forte denúncia da condição da mulher aparece como pano de fundo, que, no entanto, já se encontra amorosamente transformada pelo olhar da artista sobre a existente, ao menos em potencial, força uterina inerente à todas as mulheres.

Em cada pintura, a artista expressa, em uma única cena, toda a história de uma mulher. E, em conjunto, os retratos contam a história de uma multidão de mulheres capazes de reconstruir artisticamente suas vidas.

Enfim, a artista Yara Delafiori contesta o sistema vigente sugerindo, através das histórias de mulheres, um sentido de feminilidade manifesta pela potência criadora e criativa atribuída ao "Universo Feminino".

Ana Mondini
Crítica de Arte,Doutora em Filosofia, Artista plástica,formada pela Escola de musica e artes do Paraná e Idealizadora da “Galeria Virtual - Filosofia & Arte”.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

1º CONCURSO FOTOGRÁFICO NACIONAL DE BELAS ARTES

 Inscrições abertas para o 1º CONCURSO FOTOGRÁFICO NACIONAL DE BELAS ARTES.

O 1° Concurso Fotográfico Nacional de Belas Artes é promovido pela Fotos & Momentos Claudinho Spinola e o Grupo Cotidiano-Arte em Tempo Real-com a apoio cultural de Raphae Art Gallery (Edmundo Cavalcanti)-da Confederação Brasileira de Fotografia-CONFOTO, do Movimento de Artes, do Grupo Amigos da Fotografia, da Revista Eletrônica Crônica & Arte, do Grupo Fotografia de Rua de Ribeirão Preto/SP e da UEI-União de Escritores Independentes.

Esta exposição visa apresentar obras dos Artistas plásticos a nível Nacional.

Tem caráter exclusivamente cultural, sem qualquer modalidade de prêmios, ou vínculo à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço.

O concurso é aberto aos Artistas Plásticos, profissionais ou amadores, brasileiros e estrangeiros radicados no Brasil, sem limites de idade, com autorização e assinatura do responsável quando menor de 18 anos.

As fotos serão avaliadas por um júri técnico. Ao final da avaliação o júri escolhera uma foto de cada artista. Vale certificado de participação, medalhas aos primeiros colocados, e surpresas que serão reveladas no decorrer das inscrições.

 

Faça sua inscrição até 31 de Março de 2021.

Informações adicionais com Claudinho Spinola cel. (55) 16 991319032

 


Claudinho Spinola












sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

“A costura em cores de Yara Delafiori”



Yara Delafiori,nasceu em São Paulo/SP e reside atualmente na cidade de Chavantes/SP.É formada em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas.Professora de Arte da rede municipal em sua cidade.Varios trabalhos voluntários, ministrando aulas de pintura, em asilo e na própria escola.

Seu primeiro contato com as artes,aconteceu em sua adolescencia.Foi descobrindo este dom aos poucos, quando viu várias pinturas em outra casa de uma conhecida e sua mãe perguntou se ela queria fazer aulas de pintura em tela.

Sua experiência começou no ano de 1989 mas somente em 1996 e que começou a criar suas obras.
Mas durante sua infância e pré-adolescência não teve boas experiências com a Arte. Tinha horror em mexer com tinta e ficava apavorada com folhas em branco de caderno de desenho. Um dia seu caderno de Arte pegou fogo em sala de aula. Um trabalho com velas, nem lembro-me de como terminou este dia.Relatou Yara.
Sempre apaixonada pelo movimento Impressionista.
A poética de ver nuances e impressões do mundo real, uma maneira emotiva e romântica de pintar. Os contrastes de luz e sombra, sempre destacando muito a luz! Uma luz brilhante e intensa. Pintor Pierre Auguste Renoir é o que mais me inspirou,disse Yara.
Um pintor simbolista, Gustav Klimt e todo o seu arsenal colorido e suas mulheres, o feminino nas suas obras e uma pintora norte-americana, Reisha Permulter, uma artista contemporânea que sigo no instagram. Seus contrastes de luzes e sombras, aliadas as suas pinceladas impressionistas me encantam e suas cores.
Yara, executa suas obras telas e tintas à óleo, mas também já utilizou diversos tipos de materiais e suportes e atualmente estudando Artes Digitais.
Para Yara, a arte é sinônimo de redenção, superação e transcendência.
Seus planos para o futuro-Continuar pintando e aprendendo cada vez mais, sobre a Arte.
Ter muitos amigos artistas e poder viver da minha Arte, fazendo muitas exposições, viagens, conhecendo pessoas e tendo sempre novos projetos.
Criar projetos com idéias de Arte e filantropia.
A Arte para mim vai muito além de expor, de mostrar talentos, ela é transcendental, tem que ser sublime e estar aliada do bem do próximo.

Participou e participa de exposições,suas mais recentes:

-SESI Ourinhos - Exposição individual. Tema: Colcha de Retalhos e o Universo Feminino. Janeiro de 2020-

37º Paralela 02/2020. OCA Parque Ibirapuera, São Paulo. Exposição Coletiva, por Anjos Art Gallery-Curadoria Maria dos Anjos Oliveira.

-“Janelas da Alma/Portas do Coração” – Exposição Coletiva Virtual 3D por Anjos Art Gallery. Julho de 2020

-“Arte é vida”, por Raphael Art Gallery Virtual. Setembro de 2020.

-“Carroussel Du Louvre” Paris, por Anjos Art Gallery, Outubro de2019.


"A costura em cores" 
A pintura de uma mulher coberta por uma colorida colcha de retalhos vai muito além de um belo retrato, ainda mais quando se trata de repetidas pinturas e com mulheres distintas, como realizou a artista Yara Delafiori em sua série intitulada "Colcha de Retalhos e o Universo Feminino".


A colcha de retalhos, com graciosidade e transparência, expressa outro aspecto relevante das obras, a saber, a poética na qual o espectador será envolvido: cada retalho do manto simboliza uma das experiências de cada uma das mulheres representadas. Experiências tais que ao serem remendadas conferem sentido e harmonia às histórias vividas.

Os pedaços da colcha de retalhos confundem-se com as emoções, que, por sua vez, fundem-se às cores: a própria colcha de retalhos, composta por inúmeras vivências, ou melhor, por pequenos planos sincrônicos cromáticos remendados, torna-se, portanto, uma belíssima composição! Mais precisamente, a reconsideração da própria história através da transmutação de infinitas emoções, que se encontram entre terríveis dores e maravilhosos júbilos, resulta em íntima ligação entre a arte e a vida!

A forte denúncia da condição da mulher aparece como pano de fundo, que, no entanto, já se encontra amorosamente transformada pelo olhar da artista sobre a existente, ao menos em potencial, força uterina inerente à todas as mulheres.

Em cada pintura, a artista expressa, em uma única cena, toda a história de uma mulher. E, em conjunto, os retratos contam a história de uma multidão de mulheres capazes de reconstruir artisticamente suas vidas.

Enfim, a artista Yara Delafiori contesta o sistema vigente sugerindo, através das histórias de mulheres, um sentido de feminilidade manifesta pela potência criadora e criativa atribuída ao "Universo Feminino".





Ana Mondini 
Crítica de Arte,Doutora em Filosofia, Artista Plástica. 
Redes Sociais-
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Instagram: @anamondiniart
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 Edmundo Cavalcanti