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Vivas naturezas-mortas
A prática da arte de pintar naturezas-mortas constitui um dos mais ricos exercícios plásticos que se conhece. Trata-se do momento em que o artista se debruça sobre seu domínio da composição, forma e cor para, a partir de uma realidade, seja ela composta por flores, vasos ou frutas, mostrar o que pode fazer.
A prática contínua traz uma série de efeitos, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento de um estilo próprio. Para encontrar a sua forma de expressão o saber ver torna-se um requisito cada vez mais importante. É o ponto de partida para estabelecer uma linguagem.
Esse conhecimento, no caso de Rafel Murió se dá muito pela cor. É nas variadas relações entre flores, vasos, fundos e mesas que a sua poética cresce, em boa parte pela pesquisa desenvolvida em termos do uso de tonalidades vivas que ressaltam as figuras retratadas.
Rafael Murió tem a natureza-morta como a matriz da poética de seu pensamento. Os elementos constitutivos de seus quadros são apresentados de modo a transmitir alegria e vontade de viver, mas são, acima de tudo, o que ele pode oferecer de melhor graças a sua trajetória de pesquisa.
"Oscar D’Ambrosio, mestre em Artes Visuais, é doutor em Educação, Arte e História da Cultura."
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