Objetivos do blog

Uma grande oportunidade, de mostrar meus trabalhos e de outros artistas.
Pintando e escrevendo, minhas emoções, sonhos, dores, visões, paixões, o meu mundo de dentro de minha alma, de dentro para fora, sem regras.
Qualquer que seja a forma de expressão escolhida, criar é penetrar no nosso próprio interior, trazendo à tona tudo que de melhor possuímos, o que, em contato com o mundo externo, é capaz de comover e emocionar o outro.

Criar é sair de dentro da própria casca e voar em direção ao infinito.

terça-feira, 11 de maio de 2021

A arte de Gêiza Barreto por Ana Mondini

Gêiza Barreto
Nasceu em Salvador – BA é formada em Informática, com pós-graduações e MBAs nas áreas de Tecnologia, Finanças e Gestão.
Apesar de ter obras autorais mais antigas, foi a partir de 2016, quando resolveu dedicar-se integralmente à arte, que começou a produzi-las em maior quantidade e, aos poucos, foi percebendo e refinando a sua minha identidade.
O seu trabalho abstrato deriva, em grande parte, do fovismo e do expressionismo, tendo influência de vários artistas desses movimentos. Além de Kandinsky e Miró, que são as suas maiores referências, as cores de Matisse e as criaturas que aparecem nas obras de Paul Klee também são muito presentes em seus trabalhos. Seus retratos sofrem maior influência do realismo e do pós-impressionismo. Minhas maiores referências no retrato são Paul Cézanne e Van Gogh.
Usa, preferencialmente, a pintura em técnica mista, onde costuma incluir colagens.
Gêiza,também participou e participa de diversas exposições seja presenciais ou virtuais no Brasil e no Exterior.

                                                              Texto de Edmundo Cavalcanti.

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SOBRE A AFINAÇÃO NAS PINTURAS DE GÊIZA BARRETO

Mesmo em meio à mistura de técnicas, as pinturas abstratas da artista Gêiza Barreto   apresentam-se em interessante uniformidade

Harmonizadas para um mesmo fim, a saber, a  composição final da imagem, as colagens, as  pinceladas, etc. conciliam-se de forma tal que  não mais aparece a costura entre cada um  desses efeitos.

A inexistência de um ponto de fuga conduz  nossos olhos a um passeio pelo plano, com  pequenas pausas em cada uma das formas  inseridas, gerando um movimento interno no espectador.

Os retratos de Gêiza Barreto, por sua vez, definem bem o lado realista da face humana, através de manchas e linhas de expressões “sem filtro”, mais precisamente, sem camuflagens, que marcam ainda mais a firmeza do olhar de personalidades impactantes.

Por um lado, o repertório da artista oferece movimentos musicais, causados pelo balanço das formas, ora orgânicas, ora geométricas, tonalizadas por uma alegria semelhante àquela da Bossa Nova. E, pela perspectiva do retrato, apresenta a densa e, paradoxalmente, serena expressão do indivíduo advinda da força da experiência.

Enfim, sem nos ocuparmos em buscar um ponto em comum entre os distintos tratamentos realizados pela artista, é interessante observar que enquanto o ponto forte da abstração existe por algo que não se revela de imediato, ele ressurge nos retratos justamente pelo oposto.
Texto: Ana Mondini
Crítica de Arte Doutora em Filosofia, Artista Plástica e Idealizadora da “Galeria Virtual - Filosofia & Arte”.
Ana Mondini

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